sexta-feira, 27 de maio de 2011

I Jornadas Ibéricas A Criança e a Leitura: Experiências, Estratégias e Desafios

I Jornadas Ibéricas A Criança e a Leitura: Experiências, Estratégias e Desafios
O Centro de Estudos Ibéricos, conjuntamente com a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, vai levar a efeito, no próximo dia 25 de Maio, na Sala Tempo e Poesia da BMEL, na Guarda, as I JORNADAS IBÉRICAS A CRIANÇA E A LEITURA: EXPERIÊNCIAS, ESTRATÉGIAS E DESAFIOS.
O programa detalhado é o seguinte:
 
9h30 – Sessão de Abertura
9h45 – "A importância da leitura na infância" – Prof. ª Adelaide Lopes – Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto – Instituto Politécnico da Guarda
10h30 –"Estrategias de fomento de la lectura con primeras edades" - Sara Iglesias - Fundación Germán Sánchez Ruipérez
11h15 – Pausa para café
11h30 – "O projecto Gulbenkian/Casa da Leitura: idealização, concretização e balanço"  – Doutora Sara Reis – Casa da Leitura – Fundação Calouste Gulbenkian
12h15 – Debate
12h30 – Pausa para Almoço
14h00 – Atelier prático com crianças dos 9 meses aos 3 anos - Sara Iglesias e Soraya Herráez -Fundación Germán Sánchez Ruipérez
15h30 – Pausa para café
15h45 – Apresentação por parte de alunos da Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto – Instituto Politécnico da Guarda – Orientada pelas Prof. ª Adelaide Lopes e Prof. ª Rosa Tracana
16h15 – Debate
17h00 – Encerramento
 
A inscrição é gratuita e obrigatória para emissão de certificado.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Manuel António Pina - Prémio Camões 2011

É a primeira vez que este galardão é entregue a um escritor de literatura para a infância. Manuel António Pina nasceu no Sabugal em 1943, fez Direito e foi jornalista. É também poeta, ficcionista, tradutor, professor e cronista. Manuel António Pina recebeu já vários prémios literários e está traduzido e publicado em Espanha, Dinamarca e na Bulgária, com o apoio da DGLB/MC.





quarta-feira, 11 de maio de 2011

Prémio Nacional Multimédia - 6ª edição


Tendo por objetivo destacar e reconhecer o valor da produção multimédia nacional e premiar o talento, a ousadia, a criatividade e a perspetiva empresarial de quem vai fazendo o futuro deste setor , a APMP instituiu o Prémio Nacional Multimédia - 6ª edição.

Este concurso de Criatividade e Inovação visa a promoção e divulgação de trabalhos realizados por profissionais e empresas dos setores do multimédia, em diferentes categorias. 

Candidaturas abertas até 20 de maio 

Mais informações 

Escolas e TIC no jogo da cabra-cega


Como podem as escolas e os professores enfrentar com êxito o desafio de incorporar na escola e na sala de aula as TIC, enquanto meios auxiliares do ensino e da aprendizagem? Como devem reagir a resultados tão opostos, quando estudados os efeitos da utilização das TIC na promoção do sucesso escolar e educativo dos nossos alunos? Como evitar este jogo da cabra-cega com que, volta e não volta, nos encontramos cercados? 

Iniciada a segunda década do século XXI, temos já a bater-nos à porta uma terceira vaga dessa revolução digital. E ela aí está, mais enérgica que qualquer das outras, a deixar-nos cada vez mais interdependentes, a mudar tudo à nossa volta, a mergulhar-nos num mundo de ficção, de perplexidade e de imaginário. 

A primeira vaga foi sustentada pela popularização e democratização dos computadores pessoais e dos telemóveis; a segunda, pela massificação do acesso à Internet e da oferta low cost da banda larga; a terceira está a ser protagonizada pela redução de todas as fontes da cultura, do saber e do lazer ao formato digital, acompanhada pela vulgarização do comércio eletrónico de bens e serviços, também eles em formato digital. A tendência é apetecível, as novas gerações de consumidores já lhe deram o seu consentimento, logo, o caminho anuncia-se irreversível. Sem ilusões: nada mais vai ser como dantes... 

Metaforicamente, poderíamos afirmar que, no futuro próximo, as grandes "fontes de poder" vão estar ancoradas nas "fontes de água" e nas "fontes de saber". As primeiras vão rarear, as segundas, pelo contrário, irão proliferar. O que resultar desta antinomia, deste confronto dialético entre o "saber" da natureza e o "saber" do Homem, converter-se-á no futuro, futuro esse onde iremos passar o resto das nossas vidas. 

Mais depressa, e de forma mais eficaz e definitiva, do que os CD substituíram os discos de vinil, a música em formato digital fará desaparecer, num curtíssimo espaço de tempo, o suporte musical em formato de CD. Hoje, quem entrar no quarto de um adolescente já não vê caixas de CD, nem livros espalhados por todo o lado. A música e os textos circulam em suportes digitais, configurados em leitores Mp3, em Pen Flash Drives, discos rígidos externos, ou em leitores tipo Kindle. E os filmes também. Não se vai à loja, à discoteca ou à livraria formais. Vai-se à net e faz-se um download, legal ou ilegal, tanto faz, desde que cumprido o objetivo. Permutam-se discos, filmes e textos à velocidade de um clique, toma lá, dá cá. Uma parte das revistas e livros em suporte de papel tem os dias contados. As bases de dados digitais constituirão uma fonte inesgotável de conhecimento ao alcance dos dedos das mãos. Devido a isso, o crescimento do conhecimento vai evoluir de uma forma exponencial. A humanidade poderá combater melhor as desigualdades, as doenças, a fome, a miséria, o nepotismo e todas as formas de degradação do Homem. A humanidade poderá, ainda, ser una e mais solidária, face ao desenvolvimento social e ao progresso científico proporcionado por esta revolução digital. 

A Amazon divulgou que quarenta e sete por cento dos livros vendidos o foram já em formato digital (e-books). Ao preço de um telemóvel topo de gama pode-se comprar umgadget (Kindle, Cool-Er...) armazenador e leitor de revistas e livros com capacidade para guardar uma biblioteca de cerca de quatro mil volumes. Estes livros e revistas podem ser adquiridos on-line, por wireless, ou através de uma ligação 3G a preços populares, devido à óbvia diminuição de custos, em livrarias virtuais. Pouco faltará para que se possa trazer no bolso a biblioteca de Oxford, com possibilidade de aceder aos textos através de um motor de busca à base de palavras-chave. Mais de cinquenta mil filmes são alugados ou comprados no iTunes todos os dias. A publicidade na net já alcançou mais de metade do valor investido nos meios tradicionais de comunicação social... 

Aviso: não se trata do fim dos livros, jornais e revistas em suporte de papel. Como não o foi o anunciado fim dos discos de vinil. Mas é um novo renascer dos modelos de divulgação da cultura, da informação e da ciência, só comparável ao renascimento proporcionado, nos finais da época de quatrocentos, pela prensa de Gutenberg. Um novo renascimento que possibilitará crescimentos culturais e científicos em ordem geométrica, dada a possibilidade de divulgação da informação de forma generalizada e em poucos segundos. 

E a escola? E os professores e educadores? Já o afirmámos variadíssimas vezes: vivemos um tempo que pretende reconfigurar a sociedade e a escola, atribuindo-lhe um novo formato, centrado em renovadas formas de receber e transmitir a informação. Isto implica uma busca permanente do conhecimento disponível e das suas fontes de informação. Para alcançar tal objetivo, imputa-se à escola mais uma responsabilidade: a de contribuir significativamente para que se atinja o que se convencionou designar por analfabetismo digital zero. 

Para tal, a educação para a utilização das novas tecnologias digitais precisa de ser planeada, com base no conhecimento pedagógico, desde o jardim de infância. Sem preconceitos ou desnecessárias coações, sem substituir atabalhoadamente o analógico pelo digital, mas sim reforçando a capacidade cognitiva dos alunos e guiando a descoberta de novos horizontes. Formando os professores e equipando as escolas. Este movimento deve ser capaz de preparar os jovens para serem leitores críticos e escritores aptos a desenvolver essas competências em qualquer dos meios suportados pelas diferentes tecnologias.

É que nem tudo parece ser um mar de rosas... Por exemplo, "as escolas que viram a sua média descer ou subir menos do que a média global nos exames do 9.º ano de escolaridade, em 2010, são tipicamente as que mais usaram a Internet", como referiu Rodrigo Belo, coautor do estudo "The Effects of Broadband in Schools: Evidence from Portugal", realizado em parceria com Pedro Ferreira e Rahul Telang. Estes investigadores, do Instituto Superior Técnico, Universidade Católica e Carnegie Mellon University, sublinham que o estudo não mede os eventuais impactos positivos do acesso generalizado aos computadores e à Internet na vida futura dos alunos e apenas alerta para o facto de o acesso às novas tecnologias não garantir, por si só, uma melhoria dos desempenhos. 

Os professores da designada geração digital também já estão a chegar às escolas. E, com eles, as mudanças pedagógicas vão ser mais rápidas, porque baseadas no domínio de novas competências, na experiência e na forte motivação para o uso das novas tecnologias. A escola tradicional vai mudar. Desde logo necessitará de menos espaços físicos. Através da comunicação on-line, o contacto com o mundo exterior e com as outras escolas da aldeia global será permanente. Desta "conexão" de escolas globais - as connecting classrooms - resultarão aprendizagens, também elas globais, e em simultâneo, proporcionadas pelos vários docentes globalizantes, porque globalizadores do conhecimento e da tutoria dos aprendentes. 

O que vamos fazer do "pátio dos recreios" quando, nos intervalos, os jovens já só se confinarem à manipulação dos telemóveis ou dos iPads? A resposta depende de acreditarmos, ou não, de que a escola nunca deixará de ser a escola e de que nós nunca deixaremos de ser professores.
João Ruivo

Ferramentas e recursos digitais na Biblioteca


Duração

4 horas
Resumo
Workshop lançado no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL), que pretende contribuir para apromoção da literacia através de recursos educativos digitais, nomeadamente software educativoImagina.

Objetivos

  • Proporcionar um espaço de partilha e troca de experiências entre Animadores de Bibliotecas,Professores, Educadores, Pais, Mediadores de Leitura
  • Proporcionar um espaço de formação para a dinamização de ateliers multidisciplinares, tendopor base as TIC
  • Promover e divulgar práticas pedagógicas centradas na utilização criativa de ferramentas erecursos educativos digitais
  • Conhecer recursos educativos digitais adequados a diferentes contextos e níveis etários
Conteúdos
Parte I  Tecnologias na Escola
  • Ouvir, contar e recontar estórias
  • Construir, ilustrar e animar estórias
  • Elaborar livros digitais, cartazes, brochuras e livros de autoria
  • Promover a utilização dos símbolos como linguagem aumentativa e alternativa e como apoio àliteracia
  • Criar fichas de leitura e tutoriais com símbolos
  • Construir e jogar jogos com os conteúdos de portfolios digitais
  • Ouvir músicas infantis, inserir acompanhamentos musicais
  • Construir novas melodias
  • Desenvolver competências de planeamento, estratégia, raciocínio e cálculo, entre outras,através da criação e partilha de jogos
  • Realizar experiências e simulações em diferentes áreas, nomeadamente Física e Química.
Parte II  Espaço Prático de Exploração (com guiões de atividade)
Trabalho em pequenos grupos, sendo que cada participante deverá rodar pelos 4 de suapreferência
  • Grupo 1  Imaginar: Criação de Jogos, simulações, histórias interactivas, animações (FlorestaMágica 4  10 anos; Dragões e Companhia 9  15 anos; Imagina, cria e constrói 4  15 anos)
  • Grupo 2  Falar inglês: Aprender inglês na Little Bridge (6  12 anos)
  • Grupo 3  inventar: Criação de materiais para serem impressos no inVento (todas as idades)
  • Grupo 4  Aventurar-se: Actividades e Jogos de Leitura e Escrita no Aventuras 2 (faixa etária5  8 anos)
  • Grupo 5  Comunicar: Actividades com Símbolos, texto e voz  Comunicar com Símbolos(NEE)
  • Grupo 6  Saltar: Competências Básicas   está 2 e Pequeno Mozart (4 aos 8 anos)
  • Grupo 7  Explorar: Laboratórios de Física e Química (9º ao 12º anos)
Parte III  Partilha de Experiências

Metodologia

Metodologia de trabalho centrada em métodos ativos. O formando constrói o conhecimento pordescoberta, partilha e experiência. Deverá selecionar os grupos de trabalho que melhor seadaptam à sua atividade profissional e construir actividades e materiais adaptados.
Serão constituídos grupos de trabalho com 3 a 6 elementos, que alternadamente farão aexploração dos diversos recursos disponibilizados.
A sessão será finalizada com a apresentação dos trabalhos ao grande grupo, veiculando-se umaaprendizagem partilhada.

Destinatários

Responsáveis e Animadores de Bibliotecas Públicas e Escolares | Responsáveis Autárquicos |Professores e Educadores | Mediadores de Leitura | Pais | Outros

    Requisitos mínimos

    • Iniciação à informática
    • Conhecimento do ambiente Windows

    Recursos pedagógicos

    • Materiais necessários (disponibilizados pelo Centro de Formação Cnoti): Software Imagina(versões de demonstração | Guiões de atividades | Projector multimédia e colunas de som
    • Biblioteca ou sala com computadores (fixos ou portáteis) (disponibilizados pela entidade organizadora): espaçosa | com um quadro branco ou parede branca e lisa | com boas condiçõesde luz e insonoridade | com tomadas e extensões | disponível 1 hora antes do início doworkshop, para efeitos de montagem do material

    Preço

    • 25 Eur por participante (até 3 dias antes do workshop iniciar)
    Os valores são isentos de Iva (no âmbito do art.  do CIVA)
    Crédito em software Imagina
    • Cada participante tem direito a um crédito de 25 Eur na aquisição de software Imagina no finaldo workshop ou até 30 dias depois da sua data de realização.
    • Acrescem portes de envio do software (6 Eur), no caso da aquisição ser realizada depois doworkshop.