quarta-feira, 29 de junho de 2011

Final de Ano Lectivo

Pois é, as aulas acabaram.É tempo de avaliar o trabalho realizado e é, também, tempo de começar a desenhar o que se pretende para o próximo ano lectivo.Depois virá o tempo de uma merecidas férias! Queremos desejar a todos os alunos que estão a realizar exames, óptimas classificações. Aos que já estão de férias, divirtam-se. A todos os que com as bibliotecas escolares do Agrupamento colaboraram, um bem-haja.Para todos, uma saudação muito especial e boas leituras!



             Um abraço amigo da professora bibliotecária, Maria Helena Pinto

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Seminário Vi(r)ver as Bibliotecas

30 de Junho, Universidade da Beira Interior - Covilhã

Com o objectivo de valorizar o papel das bibliotecas na construção de percursos leitores, o Seminário Vi(r)ver as Bibliotecas apresenta um leque de intervenções que reflectem a importância da biblioteca escolar na construção do sucesso educativo e sugerem práticas qualificadas.

Destina-se a professores bibliotecários, assistentes operacionais, educadores, professores e outros profissionais da educação, técnicos das bibliotecas públicas e alunos da Universidade da Beira Interior.

Terá lugar no Grande Auditório da Faculdade de Ciências de Saúde e as inscrições estão abertas até 24 de Junho. 

Outras informações em http://sites.google.com/site/virverasbilbiotecas/ e no folheto de divulgação.
DREC

terça-feira, 14 de junho de 2011

A biblioteca escolar e a promoção da leitura

Não se nasce leitor. O leitor faz-se! (Javier Garcia)


A biblioteca escolar e a promoção da leitura é uma temática atual e muito pertinente. Como professora bibliotecária, considero que uma das principais funções da biblioteca escolar reside, precisamente, na motivação para a leitura e na criação de hábitos regulares desta prática, promovendo, neste âmbito, atividades diversificadas, sistemáticas, articuladas e consistentes, dado que é inquestionável o papel crucial e determinante que a leitura desempenha no desenvolvimento pessoal, social e escolar dos nossos alunos.

É urgente que a comunidade educativa em particular, e a sociedade em geral, reflita, seriamente, sobre a importância da leitura na formação pessoal, social e escolar do aluno, a qual se constitui como uma prioridade educativa, dada a sua relevância. Naturalmente que neste processo salienta-se o papel do professor bibliotecário e da equipa da biblioteca escolar.Há inúmeros estudos, nomeadamente internacionais, que demonstram a importância da leitura na formação e desenvolvimento pessoal, social e escolar dos nossos alunos, ajudando-os a tornarem-se cidadãos com mais conhecimento, mais conscientes, mais críticos, mais responsáveis e mais interventivos. Desta forma, a sociedade, nomeadamente o sistema politico-educativo, tem-se mostrado consciente desta realidade e, neste campo, temos de admitir que tem tomado medidas no sentido da criação de condições que promovam esta atividade, demonstrando, assim, uma atitude consciente e convicta da importância da leitura no mundo atual; a implementação da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), em 1996, e, mais recentemente, e de forma ainda mais concreta, a criação do Plano Nacional de Leitura (PNL), em 2006, são exemplos concretos desta preocupação e deste esforço de tornar os alunos mais e melhores leitores.

A biblioteca escolar deve ser valorizada e entendida como um recurso privilegiado a potenciar no contexto educativo, tendo em conta as suas múltiplas funções, que se apresentam como importantes mais-valias no processo de ensino/aprendizagem e na formação integral dos nossos alunos.

Torna-se cada vez mais premente que as escolas e as bibliotecas escolares partilhem experiências no âmbito da animação/promoção da leitura em diferentes níveis de ensino: Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclos; pois embora não havendo “receitas”, o testemunho e a aplicação de boas práticas, será, certamente, uma mais-valia, sobretudo para os alunos, e também para o país, que necessita, cada vez mais, de cidadãos com competências leitoras e que demonstrem capacidades críticas, autónomas e interventivas, de forma a exercer plenamente o seu dever e direito de cidadania.

A biblioteca escolar, no âmbito da promoção da leitura, deve assumir um papel com um caráter integrador e transversal, desde o início da escolaridade, a começar desde logo na Educação Pré-Escolar, estendendo-se por toda a escolaridade e ao longo da vida, reforçando-se a importância da leitura na formação e desenvolvimento pessoal, social e escolar dos nossos alunos.

É nossa convição de que, para que os alunos se tornem, efetivamente, mais e melhores leitores, é evidente que incutir hábitos de leitura é uma responsabilidade que deve ser partilhada por todos: professor bibliotecário, docentes, família, bibliotecas municipais, escritores, ilustradores, e sociedade em geral. Só desta forma se aumentará, de facto, o número de leitores e se fomentará o crescimento pessoal dos mesmos, ajudando-os a tornarem-se cidadãos mais sensíveis, mais conscientes, mais críticos, mais responsáveis e mais interventivos.

Estamos conscientes de que, infelizmente, em muitas famílias, o contacto com o livro ainda não acontece. Desta forma, a ação da escola e da biblioteca escolar neste processo torna-se ainda mais significativa e determinante, devendo promover e dinamizar o contacto com o livro em vários suportes, através da implementação de projetos de promoção da leitura desde o início da escolaridade, a começar, desde logo, na Educação Pré-Escolar, estendendo-se por toda a escolaridade, de forma a que o hábito de leitura, com diferentes objetivos, se prolongue ao longo da vida, tornando-se, inclusivamente, num vício, pois o livro é um meio, entre outros, de proporcionar informação, conhecimento, prazer e distração. É fundamental que a biblioteca escolar crie condições e promova projetos de animação/promoção da leitura diversificados, sistemáticos, articulados e consistentes que fomentem o gosto e a criação de hábitos regulares desta atividade, de modo a conduzir ao desenvolvimento da linguagem e da personalidade dos alunos e a criar, efetivamente, o hábito de ler, tornando o aluno num leitor ativo e reflexivo.

É fundamental que estejamos de espírito aberto para as exigências e os desafios que se nos colocam num mundo em permanente mudança, levando a cabo ações que permitam aos alunos descobrir, de forma autónoma e livre, os vários caminhos na leitura, bem como o prazer e a importância da mesma no seu crescimento como leitores e como cidadãos.
Maria Lúcia Morgado dos Santos
Correio da Educação

Carlos Reis considera insuficiente relevância dada a Camões no Ensino Básico

Segundo a página Educare, o coordenador dos programas do Ensino Básico considera que Camões devia ter maior relevo nos estudos, queixando-se de demasiada concorrência de outros autores. Associação de Professores de Português defende que o poeta tem hoje a importância devida.
"Talvez devesse ser dado a Camões um outro realce não apenas quantitativamente mas também qualitativamente", defendeu à Lusa Carlos Reis, referindo que o poeta tem, no Ensino Básico, "a representação possível".
Ressalvando haver diferenças naturais entre "os programas de ensino básico", os do "ensino secundário, onde a presença de Camões tem uma outra dimensão dada a idade dos alunos e a sua possível orientação vocacional para as Humanidades" e ainda "os novos programas do Ensino Básico", Carlos Reis garantiu que Camões tem sempre "uma representação natural que é a possível dentro das lógicas dos programas".
Ainda assim, o professor considera que existe "uma excessiva concorrência" de outros autores que, "às vezes, não acrescentam nada de novo à formação literária dos jovens estudantes".
O estudo de Camões é ainda prejudicado pela falta de preparação dos professores, critica Carlos Reis.
"Temo, por aquilo que conheço, que a preparação dos professores não corresponda ao que são as exigências de um autor como Camões", afirmou, explicando que é preciso "fazer uma mediação pedagógica hábil, ponderada e esclarecida de um autor complexo para jovens na faixa dos 15, 16 ou 17 anos".
A vice-presidente da Associação de Professores de Português, Edviges Ferreira, defende que o poeta Luís de Camões tem hoje a importância devida nos programas escolares porque é preciso divulgar outros marcos da literatura portuguesa como Gil Vicente ou Fernando Pessoa.
Lembrando que Camões é ensinado aos alunos do 9.º e, depois, com mais profundidade, aos do 12.º ano, a vice-presidente da associação de professores considera que "Camões não está, de forma alguma, esquecido nos programas de Português".
Pelo contrário, defende. "No final do secundário, os alunos ficam com uma perspetiva bastante completa do que são Os Lusíadas", assegurou.
Os professores têm "que transmitir aos alunos a importância do que lhes é dado a ler e eles têm de perceber um bocadinho a história".
Uma competência para a qual todos os professores de Português têm preparação científica mesmo que alguns precisem ações de formação para se atualizarem, disse.
"O professor que não está preparado para dar Camões também não estará preparado para dar nenhum outro autor. Não acho que Camões seja mais difícil ou mais complexo. Pelo contrário. Nos Lusíadas e em Camões podemos ter diversas abordagens que conseguem pôr os alunos a gostar daquilo que estão a ler", concluiu.

   

Colóquio Educação Bilingue e Bilinguismo

Dias 20 e 21 de Junho, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.
Organizado pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional e pela Associação de Professores de Português, contará com a presença das especialistas internacionais Ofelia García e Annette de Groot.
 
Este colóquio está creditado com 0,6 créditos, atribuíveis mediante a apresentação de um relatório escrito individual.
 
Todas as informações disponíveis em http://www.iltec.pt/coloquio/index.html
In: DREC

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aniversário de Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa, escritor português nasceu a 13 de Junho de 1888, em Lisboa. Através dos seus heterónimos, Pessoa questiona o conceito metafísico da tradição romântica da unidade do sujeito e respectiva expressão da emotividade, através da linguagem.Em 1914, surgem os principais heterónimos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos.
Para mais informação, consulte aqui.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Encontro de literatura infantil e juvenil em Braga



A leitura, a escrita, a ilustração, a dramatização de contos e outros "trampolins" para a leitura e a cidadania. Na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, dias 1 e 2 de Julho 2011.

Escritores e ilustradores de mãos dadas.

Pode consultar o Programa